terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Onde anda a "Picolé"? O que a RTP lhe causou

A palhaço "Picolé" que durante sete anos animou as manhãs da RTP, no Praça da Alegria, foi despedida na véspera do seu aniversário e colocou a RTP em tribunal. Sofreu seis ataques cardiacos e ficou cega dos dois olhos.

Ao lado de Jorge Gabriel e Sónia Araujo, "Picolé" ou Ana Paula Mota apresentou o programa mais antigo da televisão, "Praça da Alegria", nos estudios do Centro de Produção do Porto.
Em entrevista à revista Nova Gente, a palhaço relatou que no dia 26 de Setembro de 2007, "às sete da noite, recebo uma chamada de uma das produtoras a dizer para ir à RTP". No dia seguinte o responsável Arqtº Castro Ribeiro diz-lhe "Gosto muito de si, gosto muito do seu trabalho, mas é para lhe comunicar que amanhã é o seu último dia de trabalho; dizemos-lhe isto hoje porque amanhã é o seu dia de aniversário", conforme disse Ana Paula Mota na entrevista. Referiu ainda "impediram-me inclusive de tocar em microfones e de me despedir do meu público. Fiquei a saber que até a senhora do guarda-roupa sabia que eu tinha sido despedida. Toda a gente sabia. Menos eu".

Sobre as funções que desempenhou no "Praça da Alegria", Ana Paula afirmou à revista que "trabalhava com a figuração especial, coreografava-os, ensaiava-os, fazia muitas vezes o trabalho de assistente de realização. Enfim, uma quantidade de funções que não eram as de palhaço". Mas a palhaço fez questão de aos poucos criar maior dinâmica no programa propondo novas tarefas: "Quando comecei, com o meu querido [Manuel Luís] Goucha, a figuração era muito estática e deprimente, nada do que deveria ser numa Praça da Alegria. Comecei a levantar as pessoas, a dançar com os artistas, com os figurantes. Ia sempre pedindo permissão e, obviamente, como em qualquer local de trabalho, há uma simbiose, uma troca e muitas vezes eram-me pedidas novas tarefas. E era o meu trabalho, queria que tudo corresse às mil maravilhas, tanto para mim como para o programa".

Quando decide avançar para tribunal, Ana Paula Mota, já tinha sofrido um ataque cardiaco e encontrava-se cega de um olho. O Tribunal da-lhe razão na Primeira Instância, mas ao ano passado a RTP recorreu. Posteriormente "pura e simplesmente, pega em todos os factos provados e anula-os, dá-os como inexistentes. Foi como se o processo nunca tivesse dado entrada em tribunal", afirmou na entrevista.

Como testumunhas, entre outras, tinha os seus colegas de programa, Sónia Araújo e Jorge Gabriel e a produtora Luisa Calado, que no dia da audiência faltam. "Estranhamente, o Jorge e a Sónia – que tinham sido retirados do ar há duas ou três semanas – no dia do novo julgamento estavam a trabalhar num programa em directo", referiu Ana Paula à revista. Indignada questionou "Não sei... Isto está tudo muito mal explicado. Porque é que o Tribunal da Relação anulou as provas e os factos?" "Foi como se não tivesse trabalhado sete anos, em directo, num local de trabalho, num horário específico. Acabei por perder porque não havia factos que provassem que eu era trabalhadora da RTP", rematou a palhaço.

O desfecho foi dado há cerca de um mês, "a favor da RTP", referiu. Sobre o comportamento da estação de televisão, Ana Paula referiu "o que me chocou não foi terem prescindido dos meus serviços, mas eu ter suado a camisola e ter dado o litro – mesmo doente – durante sete anos e terem-me afastado da forma como o fizeram. Não se descarta uma pessoa daquela forma, ao fim de sete anos. Uma pessoa que trocou a vida toda – vivia em Lisboa e tive de me mudar para o Porto".

Em termos legais a sua ligação à RTP era, quase nula, pois "assinava contratos diários, no final do mês, quando ia entregar o recibo verde, assinava uns papelitos que diziam que tinha trabalhado de dia Y a dia Z naquele programa, das 08:00 às 14:00".

Na altura lançou um disco e questionou a estação se poderia ir promove-lo às outras estações, mas conforme referiu na entrevista, que lhe responderam "se fosse não voltava a por os pés na RTP".

Actualmente está com muita dificuldade em ter trabalhos, tendo mensalmente grandes despesas para pagar, principalmente "quando vou à farmácia comprar medicamentos", referiu na entrevista.
"Neste país, quando um artista deixa de aparecer na televisão é como se deixasse de existir ou se tivesse mudado de planeta. Tenho sobrevivido com a ajuda da minha família, de alguns amigos e de alguns espectáculos que tenho conseguido fazer. Ainda me vão chamando, mas a Segurança Social vai-me buscar tudo. Manda cartas aos meus clientes a dizer que tudo aquilo que eu for auferir tem de ser entregue directamente a eles", disse Ana Paula à Nova Gente.

Em jeito de conclusão, Ana Paula disse "ninguém me convida para ir a programas da RTP. Está toda a gente proibida de me convidar, não sei se o termo é proibida, mas há de ser qualquer coisa do género".

A RTP, por intermédio da Cunha Vaz Associados, disse à revista "para além do que é factual – decisão [do Tribunal] em que a RTP foi absolvida totalmente –", a estação pública "não comenta mais nada", disse Miguel Morgado.

"Actuava como palhaça Picolé no programa Praça da Alegria, tendo cessado a respectiva colaboração quando a RTP decidiu reformular a linha editorial daquele programa. Considerando que, por razões óbvias (tratava-se de uma actriz representada, até, por agente), a referida senhora não tinha nenhum contrato de trabalho com a RTP, não se tratou, naturalmente, de nenhum despedimento, mas apenas do fim de uma colaboração", concluiu.

É verdade que as personagens no mundo televisivos não perduram sempre. Relembramos José Freixo e o pato Donaltim, que durante muitas manhãs fizeram companhia aos telespectadores da SIC. Tal como a Picolé, de um dia para o outro deixaram de aparecer.

Fonte da Notícia: HardMusica

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Queixa não livra mulher da morte

Mulher assassinada em Loulé já tinha pedido ajuda à APAV


Filomena Gomes já se tinha queixado à GNR que estava a ser perseguida pelo ainda marido e pediu ajuda à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), mas ninguém conseguiu evitar a sua morte. O lamento foi feito ao CM por um dos filhos do casal, um dia depois do pai ter assassinado a mãe, com dois tiros na cabeça, e se ter suicidado, no lugar do Esteval, em Loulé. Foi mais um crime bárbaro em contexto de violência doméstica. Só este ano já foram mortas 25 mulheres.
"Ela já tinha apresentado queixa na GNR e pediu ajuda na APAV. Fizeram um perfil psicológico do meu pai e da minha mãe, mas disseram que não detetaram nenhum tipo de perigo", recordou ontem ao CM, transtornado, Paulo Gomes, que lembra que o pai António "andava com um comportamento estranho" e que a mãe Filomena sentia "receio" do que podia acontecer.
António, motorista de autocarros, e Filomena, auxiliar numa escola, já estavam casados há 30 anos e viviam separados há cerca de seis meses. Ainda não estavam divorciados oficialmente, mas já não partilhavam a mesma casa. "Ele andava muito instável e fazia levantamentos de dinheiro regulares", refere o filho Paulo Gomes, que suspeita de que o pai estaria com problemas financeiros.
Foram estes sintomas estranhos que levaram à separação entre o casal, situação que António nunca terá aceitado muito bem. "As colegas da escola da Filomena diziam que ele a perseguia e que lhe fazia esperas à saída da escola", recordou ao CM fonte próxima do casal. Também alguns vizinhos relataram que António "parava à porta de casa de Filomena durante a noite", numa forma de lhe controlar os movimentos. No entanto, Paulo frisa que o pai nunca foi agressivo. 

Fonte da Notícia: Correio da Manhã

terça-feira, 15 de outubro de 2013

ISTO É PORTUGAL: Agarra filha para o marido a violar

Évora: Tribunal da Relação confirma penas de cinco e seis anos


'Maria', 12 anos, estava quase a adormecer quando viu o padrasto, sem roupa, entrar no quarto onde dormia com a mãe, na aldeia da Mata, no Crato. Quando o homem se enfiou na cama e começou a acariciá-la, a menina debateu-se e gritou à mãe por ajuda. "Não sei porque é que não deixas, assim não vês como é bom ter sexo", foram as palavras da mãe, que agarrou os braços da criança para que o padrasto lhe arrancasse as cuecas e consumasse a violação.

Os factos ocorreram no Verão de 2002. E o casal foi julgado e condenado – ele apanhou 6 anos e meio, ela 5 anos e meio de prisão, mas estão à solta. O Tribunal da Relação de Évora confirmou agora as penas dos dois – que deverão cumpri-las.
O crime ocorreu no andar superior ao café que a mãe da menina explorava. A vítima sofreu em silêncio durante quatro anos. Os abusos só foram descobertos em 2006, quando a menor denunciou a mãe e o padrasto – dono de duas herdades.
Na noite do crime, ‘Maria’, que tem agora 22 anos, estranhou quando a mãe, com quem tinha uma relação fria, a chamou para conversarem e dormirem juntas. "Vês não custou nada", disse a mãe, depois de o homem ejacular e a menina conseguir, a chorar, libertar-se. 

Fonte da Notícia: Correio da Manhã

domingo, 1 de setembro de 2013

ISTO É PORTUGAL: Médico absolvido de violação porque não foi muito violento

Relação do Porto absolveu psiquiatra com argumentos muito polémicos.

O Tribunal da Relação do Porto absolveu o psiquiatra João Villas Boas do crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, que estava a ter acompanhamento devido à gravidez.
Segundo a maioria de juízes, os actos sexuais dados como provados no julgamento de primeira instância não foram suficientemente violentos. Agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.




Fonte da Notícia: Diário de Notícias

sexta-feira, 21 de junho de 2013

ISTO É PORTUGAL: Contribuinte sem carro e carta de condução recebeu notificação para pagar o IUC

Contribuinte sem carro e carta de condução recebeu notificação para pagar o IUC




Há mais um caso relacionado com o Imposto Único de Circulação que está a causar espanto. Um homem de Miranda do Corvo, perto de Coimbra, recebeu uma carta das finanças para pagar quatro anos de imposto. Mas diz que nunca teve carro nem sequer carta de condução.

FONTE DA NOTÍCIA: SIC Notícias

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Campeão esmagado por muro sem culpados - ISTO É PORTUGAL

Rúben Pinto, de 11 anos, morreu há uma década com um muro em cima. A família não recebeu qualquer apoio e o caso continua por resolver.



Passou exatamente uma década desde que, no Complexo Desportivo na Batalha, em Leiria, um muro roubou a vida a Rúben André Rodrigues Pinto, de 11 anos.

A criança estava a festejar a vitória num torneio de futebol da equipa à qual pertencia, o Sport Lisboa e Marinha, quando tentou saltar um muro e este lhe caiu em cima.

Na altura, o CM noticiou o "festejo fatal para a criança de 11 anos". Hoje, quem assistiu à tragédia ainda guarda todos os pormenores.

"Uma das imagens que tenho é do pai a pegar o filho ao colo e dizer: ‘O meu campeão morreu'. Nós estávamos todos do outro lado. Se o muro caísse para o lado contrário a equipa tinha morrido toda, incluindo eu", recordou Steve Grácio, de 21 anos, colega de equipa de Rúben na altura.
Apesar de terem passado dez anos, nada se resolveu. O caso seguiu para tribunal e foram vários os arguidos, mas nenhum foi considerado culpado. "Neste momento sabemos que o processo está parado e queremos justiça. Não vou voltar a ter o meu filho, mas quero que sirva de exemplo para outros casos", disse Maria José, mãe de Rúben.
Sem qualquer tipo de apoio, a família da criança tem passado tempos difíceis. A única ajuda que tiveram foi com o pagamento do funeral, por parte do presidente da Câmara da Batalha em 2003, António Lucas. "Sei que houve um psicólogo que esteve no funeral, mas nunca mais o vi nem sei quem é essa pessoa", recordou a mãe.
O irmão mais novo de Rúben, que na altura tinha cinco anos, tem sido uma das pessoas mais afetadas psicologicamente com a tragédia. Sem dinheiro para pagar um psicólogo ao filho, a mãe recorreu ao psicólogo da escola, "mas entretanto as aulas acabaram e ele está sem apoio".
É PRECISO DINHEIRO PARA APOIO PSICOLÓGICO

Joaquim Pinto, o pai, foi quem tirou o menino dos escombros e não dorme desde esse dia, "nunca recorreu a medicamentos. Anda entre a cama e o sofá e vai trabalhar sem dormir".
Com o caso prescrito, agora a família só pode pedir uma indemnização. Dinheiro que, de acordo com Maria José, seria utilizado para investir no apoio psicológico à família. Mas para a mãe o dinheiro nem é o mais importante.

"Quero que seja feita justiça em nome do meu filho. Ele morreu porque o muro estava construído em cima de outro muro. Caiu em cima do meu filho mas podia ter acontecido com qualquer outro. Quero as coisas resolvidas em tribunal", sublinhou.


Fonte da notícia: Correio da Manhã

terça-feira, 11 de junho de 2013

NO PARAÍSO DA CORRUPÇÃO... CORROMPER É LEI...

CTT: Horta e Costa absolvido


Carlos Horta e Costa e outros dois ex-administradores dos CTT foram, esta terça-feira, absolvidos dos crimes de administração danosa e participação económica em negócio.

A decisão é do Tribunal de Coimbra, tendo sido a terceira marcada para a leitura do acórdão.
No julgamento esteve em destaque a venda de um prédio dos CTT em Coimbra e de outro imóvel em Lisboa.
O antigo presidente dos CTT tinha afirmado, durante o julgamento, que a administração que ele integrou, entre 2002 e 2005, preparou os correios para a liberalização do sector e para a privatização da empresa.
Além de Horta e Costa, também Manuel Carrasqueira Baptista e Gonçalo Rocha estavam acusados dos mesmos crimes.
Nos passados dias 10 e 11 de abril, o Ministério Público tinha pedido a condenação dos ex-administradores por entender que havia “favorecimento”, o que teria sido a base para prejuízos dos CTT acima dos 13 milhões de euros.

A venda de um edifício dos Correios em Coimbra, na Avenida Fernão de Magalhães, em março de 2003, por 14,8 milhões euros à empresa Demagre, que, no mesmo dia, o revendeu à ESAF-Espírito Santo Fundos de Investimento, SA, por 20 milhões de euros, foi um dos assuntos que esteve em destaque no julgamento.

O Tribunal considerou não ter ficado "demonstrado" durante o julgamento, iniciado em 26 de novembro de 2012, que, naquela transação, "houve dano para os CTT".


FONTE DA NOTÍCIA: CORREIO DA MANHÃ

sábado, 8 de junho de 2013

CORRUPÇÃO EM PORTUGAL... UM BOM NEGÓCIO...

100 milhões de perdão a Oliveira


Parte dos créditos serão transformados em capital do grupo de media



A Controlinveste vai ver a sua dívida bancária reduzida de 300 para 70 milhões de euros, no âmbito do plano de ‘salvação’ do grupo que controla o ‘Diário de Notícias’, o ‘Jornal de Notícias’, o desportivo ‘O Jogo’ e a rádio TSF, entre outros, revela o ‘Jornal de Negócios’.
O BCP e o BES, os dois grandes credores da empresa de Joaquim Oliveira, estão a negociar a reestruturação das dívidas, sendo que um terço do valor dos créditos, 100 milhões de euros, serão reconhecidos pela banca como perdas. Parte da restante dívida será convertida em capital, com cada instituição a ficar com 12% do grupo. Já Joaquim Oliveira deverá ficar com 25%, perdendo a maioria do capital da empresa que adquiriu em 2005 à Lusomundo, na altura controlada pela Portugal Telecom, por 300 milhões.
O restante capital, ou seja, 51%, ficará nas mãos de um novo investidor, que terá que injetar dinheiro no grupo. Este é, de resto, o ponto que falta para concluir o negócio. Apesar de vários empresários terem mostrado interesse no grupo, ainda nenhum meteu o cheque em cima da mesa. António Mosquito, que esta semana foi noticiado como o novo dono da Controlinveste, é apenas uma das possibilidades, sabe o CM. De acordo com o ‘Negócios’, o consórcio que ficar com a maioria da Controlinveste deverá contar com a presença de um investidor português, com ligações ao universo da comunicação social, uma pretensão da banca, que, desta forma, espera ter uma melhor aceitação política do negócio.

FONTE DA NOTÍCIA: CORREIO DA MANHÃ


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Notícias à portuguesa...

No espaço de uma semana existiram 2 notícias em que os jornais portugueses têm perspectivas diferentes de todos os outros jornais mundiais.
DESINFORMAÇÃO? NENHUMA ÉTICA PROFISSIONAL? OU SENSACIONALISMO?


Nesta notícia acima redigida em português fala sobre alerta de vizinhos para os ruídos na tubagem o que levou à descoberta do bébé, de quem a polícia procura pelo paradeiro dos pais...
Na notícia em baixo extraída de jornais internacionais, a mãe solteira e que escondeu a gravidez, aparentemente teve o bébé sem se aperceber e ao ouvir barulhos na tubagem fez queixas ao senhorio que ao se aperceber ser um bébé chamou a polícia que agora está a investigar se foi acidental ou intencional este acidente.

COMO PODEM VER A NOTÍCIA EM PORTUGAL DIFERE COMPLETAMENTE DAS NOTÍCIAS DE OUTROS PAÍSES...


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Gestor desvia 1 milhão

Lisboa: Justiça ainda não julgou acusado de burla milionária a construtora

Gestor desvia 1 milhão

Apoderou-se de cartões multibanco e fez 509 transferências para contas dele e da mulher.
Por:Bernardo Esteves


Um ex-diretor financeiro da construtora Comprojecto, em Lisboa, terá desviado, de 2005 a 2009, 1 061 820 euros de uma conta da firma no BCP para contas suas e da mulher. O gestor, segundo o Ministério Público, na acusação a que o CM teve acesso, apoderou-se de cartões multibanco e fez 509 transferências, por vezes a um ritmo diário, a maioria delas no valor de 2500 euros.
M.R. apoderava--se dos extratos bancários, para encobrir os seus desfalques, e controlava toda a gestão financeira, pelo que só em 2009 foi descoberto. A empresa fez queixa em julho de 2009 e, em novembro de 2011, o Ministério Público acusou M. R., ilibando a mulher. O julgamento ainda não começou e o burlão está em liberdade.
Está acusado de abuso de confiança qualificado, burla informática e subtração de documento, arriscando oito anos de prisão. A empresa apresentou também queixa contra o BCP e quatro funcionários, exigindo 1,9 milhões de euros por terem alegadamente facilitado a burla e não terem alertado para as 509 transferências. A Comprojecto alegou que nunca solicitou os cartões utilizados e que até desconhecia a sua existência.
Em tribunal, não foi apresentada pelo banco documentação a comprovar a requisição dos cartões usados. "Foi como se tivéssemos alugado um cofre ao banco e ele entregasse a chave-mestra ao burlão", diz ao CM o sócio-gerente Julião Azevedo. Mas, neste processo, que foi o mais célere, o Tribunal Cível de Lisboa ilibou o BCP em novembro de 2011 – deu só como provada a burla do gestor. A Relação também não deu como provado que o banco tenha dado os cartões a M.R. Entendem os tribunais que o banco informou a Comprojecto dos movimentos ao enviar extratos. O recurso para o Supremo foi indeferido; a empresa recorreu para o Constitucional e admite ir para o Tribunal Europeu.

Fonte da Notícia: Correio da Manhã

quarta-feira, 24 de abril de 2013

600 € por mês safam pedófilo

O coletivo de juízes do Tribunal Judicial de Torres Novas condenou ontem um homem, de 75 anos, a quatro anos e meio de prisão, com pena suspensa, por quatro crimes de abuso sexual de criança, cometidos sobre duas meninas que tinham então 8 e 9 anos.



A suspensão da pena de prisão fica condicionada ao pagamento de uma compensação de 300 € por mês a cada uma das meninas.
"O que o senhor fez foi absolutamente nojento para um homem da sua idade, casado, pai de família e com netos", disse-lhe o presidente do coletivo de juízes, Nuno Gonçalves, explicando que o tribunal acreditou absolutamente no relato das vítimas, duas crianças que eram vizinhas do predador.
O Tribunal de Torres Novas deu como provado que José da Guia abusou de duas meninas na casa de um casal de emigrantes, entre a primavera de 2009 e abril de 2010. Uma das situações de abuso ocorreu no quintal da casa do arguido, ao passo que as restantes três tiveram lugar num quarto da casa do casal emigrante, em Riachos, para onde o pedófilo as levava e despia.
De seguida, tirava a sua roupa e mandava as crianças acariciá-lo, enquanto lhes mexia nas partes íntimas, segundo o acórdão do tribunal, que não dá como provada a penetração.

Por:João Nuno Pepino
FONTE DA NOTÍCIA: CORREIO DA MANHÃ

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Remédio errado resulta em coma

Apesar de sofrer de insuficiência renal e de diabetes há vários anos, Alice Mendes, 60 anos, de Boliqueime, Loulé, "nunca foi mulher de se ir abaixo".

Atenta ao estado de saúde, quando viu os níveis da diabetes subirem, foi à extensão de saúde local para controlar a situação. Contudo, "o medicamento que o médico de família lhe receitou não era aconselhado a pessoas com insuficiência renal e, após cerca de um mês, entrou em coma". A acusação é de Luísa Inácio, nora de Alice. A família da mulher que agora está internada no Hospital de Faro já apresentou reclamação no Agrupamento de Centros de Saúde Central.
Alice Mendes entrou no Hospital de Faro a 30 de janeiro, tendo chegando a sofrer paragem cardiorrespiratória durante dois minutos. A mulher já saiu do estado de coma, mas ficou com lesões neurológicas. "Não fala e tem os membros do lado direito afetados", relata a nora.
O remédio em causa é o Metformina Ciclum. E no próprio site do Infarmed, embora indicado para o tratamento da diabetes, tem a insuficiência renal como contraindicação. A Administração Regional de Saúde do Algarve disse ao CM que foi aberto um "processo de análise e audição interna no ACES Central". 

FONTE DA NOTÍCIA: CORREIO DA MANHÃ