sexta-feira, 21 de junho de 2013

ISTO É PORTUGAL: Contribuinte sem carro e carta de condução recebeu notificação para pagar o IUC

Contribuinte sem carro e carta de condução recebeu notificação para pagar o IUC




Há mais um caso relacionado com o Imposto Único de Circulação que está a causar espanto. Um homem de Miranda do Corvo, perto de Coimbra, recebeu uma carta das finanças para pagar quatro anos de imposto. Mas diz que nunca teve carro nem sequer carta de condução.

FONTE DA NOTÍCIA: SIC Notícias

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Campeão esmagado por muro sem culpados - ISTO É PORTUGAL

Rúben Pinto, de 11 anos, morreu há uma década com um muro em cima. A família não recebeu qualquer apoio e o caso continua por resolver.



Passou exatamente uma década desde que, no Complexo Desportivo na Batalha, em Leiria, um muro roubou a vida a Rúben André Rodrigues Pinto, de 11 anos.

A criança estava a festejar a vitória num torneio de futebol da equipa à qual pertencia, o Sport Lisboa e Marinha, quando tentou saltar um muro e este lhe caiu em cima.

Na altura, o CM noticiou o "festejo fatal para a criança de 11 anos". Hoje, quem assistiu à tragédia ainda guarda todos os pormenores.

"Uma das imagens que tenho é do pai a pegar o filho ao colo e dizer: ‘O meu campeão morreu'. Nós estávamos todos do outro lado. Se o muro caísse para o lado contrário a equipa tinha morrido toda, incluindo eu", recordou Steve Grácio, de 21 anos, colega de equipa de Rúben na altura.
Apesar de terem passado dez anos, nada se resolveu. O caso seguiu para tribunal e foram vários os arguidos, mas nenhum foi considerado culpado. "Neste momento sabemos que o processo está parado e queremos justiça. Não vou voltar a ter o meu filho, mas quero que sirva de exemplo para outros casos", disse Maria José, mãe de Rúben.
Sem qualquer tipo de apoio, a família da criança tem passado tempos difíceis. A única ajuda que tiveram foi com o pagamento do funeral, por parte do presidente da Câmara da Batalha em 2003, António Lucas. "Sei que houve um psicólogo que esteve no funeral, mas nunca mais o vi nem sei quem é essa pessoa", recordou a mãe.
O irmão mais novo de Rúben, que na altura tinha cinco anos, tem sido uma das pessoas mais afetadas psicologicamente com a tragédia. Sem dinheiro para pagar um psicólogo ao filho, a mãe recorreu ao psicólogo da escola, "mas entretanto as aulas acabaram e ele está sem apoio".
É PRECISO DINHEIRO PARA APOIO PSICOLÓGICO

Joaquim Pinto, o pai, foi quem tirou o menino dos escombros e não dorme desde esse dia, "nunca recorreu a medicamentos. Anda entre a cama e o sofá e vai trabalhar sem dormir".
Com o caso prescrito, agora a família só pode pedir uma indemnização. Dinheiro que, de acordo com Maria José, seria utilizado para investir no apoio psicológico à família. Mas para a mãe o dinheiro nem é o mais importante.

"Quero que seja feita justiça em nome do meu filho. Ele morreu porque o muro estava construído em cima de outro muro. Caiu em cima do meu filho mas podia ter acontecido com qualquer outro. Quero as coisas resolvidas em tribunal", sublinhou.


Fonte da notícia: Correio da Manhã

terça-feira, 11 de junho de 2013

NO PARAÍSO DA CORRUPÇÃO... CORROMPER É LEI...

CTT: Horta e Costa absolvido


Carlos Horta e Costa e outros dois ex-administradores dos CTT foram, esta terça-feira, absolvidos dos crimes de administração danosa e participação económica em negócio.

A decisão é do Tribunal de Coimbra, tendo sido a terceira marcada para a leitura do acórdão.
No julgamento esteve em destaque a venda de um prédio dos CTT em Coimbra e de outro imóvel em Lisboa.
O antigo presidente dos CTT tinha afirmado, durante o julgamento, que a administração que ele integrou, entre 2002 e 2005, preparou os correios para a liberalização do sector e para a privatização da empresa.
Além de Horta e Costa, também Manuel Carrasqueira Baptista e Gonçalo Rocha estavam acusados dos mesmos crimes.
Nos passados dias 10 e 11 de abril, o Ministério Público tinha pedido a condenação dos ex-administradores por entender que havia “favorecimento”, o que teria sido a base para prejuízos dos CTT acima dos 13 milhões de euros.

A venda de um edifício dos Correios em Coimbra, na Avenida Fernão de Magalhães, em março de 2003, por 14,8 milhões euros à empresa Demagre, que, no mesmo dia, o revendeu à ESAF-Espírito Santo Fundos de Investimento, SA, por 20 milhões de euros, foi um dos assuntos que esteve em destaque no julgamento.

O Tribunal considerou não ter ficado "demonstrado" durante o julgamento, iniciado em 26 de novembro de 2012, que, naquela transação, "houve dano para os CTT".


FONTE DA NOTÍCIA: CORREIO DA MANHÃ

sábado, 8 de junho de 2013

CORRUPÇÃO EM PORTUGAL... UM BOM NEGÓCIO...

100 milhões de perdão a Oliveira


Parte dos créditos serão transformados em capital do grupo de media



A Controlinveste vai ver a sua dívida bancária reduzida de 300 para 70 milhões de euros, no âmbito do plano de ‘salvação’ do grupo que controla o ‘Diário de Notícias’, o ‘Jornal de Notícias’, o desportivo ‘O Jogo’ e a rádio TSF, entre outros, revela o ‘Jornal de Negócios’.
O BCP e o BES, os dois grandes credores da empresa de Joaquim Oliveira, estão a negociar a reestruturação das dívidas, sendo que um terço do valor dos créditos, 100 milhões de euros, serão reconhecidos pela banca como perdas. Parte da restante dívida será convertida em capital, com cada instituição a ficar com 12% do grupo. Já Joaquim Oliveira deverá ficar com 25%, perdendo a maioria do capital da empresa que adquiriu em 2005 à Lusomundo, na altura controlada pela Portugal Telecom, por 300 milhões.
O restante capital, ou seja, 51%, ficará nas mãos de um novo investidor, que terá que injetar dinheiro no grupo. Este é, de resto, o ponto que falta para concluir o negócio. Apesar de vários empresários terem mostrado interesse no grupo, ainda nenhum meteu o cheque em cima da mesa. António Mosquito, que esta semana foi noticiado como o novo dono da Controlinveste, é apenas uma das possibilidades, sabe o CM. De acordo com o ‘Negócios’, o consórcio que ficar com a maioria da Controlinveste deverá contar com a presença de um investidor português, com ligações ao universo da comunicação social, uma pretensão da banca, que, desta forma, espera ter uma melhor aceitação política do negócio.

FONTE DA NOTÍCIA: CORREIO DA MANHÃ