'Maria', 12 anos, estava quase a adormecer quando viu o padrasto, sem roupa, entrar no quarto onde dormia com a mãe, na aldeia da Mata, no Crato. Quando o homem se enfiou na cama e começou a acariciá-la, a menina debateu-se e gritou à mãe por ajuda. "Não sei porque é que não deixas, assim não vês como é bom ter sexo", foram as palavras da mãe, que agarrou os braços da criança para que o padrasto lhe arrancasse as cuecas e consumasse a violação.
Os factos ocorreram no Verão de 2002. E o casal foi
julgado e condenado – ele apanhou 6 anos e meio, ela 5 anos e meio de
prisão, mas estão à solta. O Tribunal da Relação de Évora confirmou
agora as penas dos dois – que deverão cumpri-las.
O
crime ocorreu no andar superior ao café que a mãe da menina explorava. A
vítima sofreu em silêncio durante quatro anos. Os abusos só foram
descobertos em 2006, quando a menor denunciou a mãe e o padrasto – dono
de duas herdades.
Na noite do crime, ‘Maria’, que
tem agora 22 anos, estranhou quando a mãe, com quem tinha uma relação
fria, a chamou para conversarem e dormirem juntas. "Vês não custou
nada", disse a mãe, depois de o homem ejacular e a menina conseguir, a
chorar, libertar-se.
Fonte da Notícia: Correio da Manhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário